Muitas vezes, tanto a gastronomia como o cinema, a arte e a magia entram para uma boa apresentação. Porém, é o fundo, o sabor, a textura, os aromas no caso de um e o guião, a fotografia, as performances ou a mensagem no outro, que tornam um prato ou filme uma experiência fascinante. É o caso do delicioso ' O Chef dos Últimos Desejos ', dirigido por Yôjirô Takita , vencedor do Oscar de melhor filme em língua estrangeira por ' Despedidas '.
Mitsuru Sasaki era um chef de fama internacional, seu restaurante era um dos mais aclamados do mundo. No entanto, sua arrogância e egocentrismo o fizeram cair em desgraça. Há muitos anos endividado, o jovem paga o que deve com um trabalho único : cozinha pratos que evocam memórias. Não é difícil para ele, já que tem a capacidade de lembrar sabores apenas provando-os. Um dia, Sasaki recebe uma missão muito estranha: recuperar as receitas de um antigo banquete imperial que nunca aconteceu. Isso levará o cozinheiro a uma verdadeira viagem pelo passado, descobrindo uma verdade surpreendente.
Baseado no romance 'The Last Recipe' de Keiichi Tanaka. A Takita sabe envolver o público em um ambiente alegre e amigável, cheio de carisma e aparente leveza, como se fosse um elegante restaurante vitoriano. O cineasta compõe dois filmes entrelaçados, passado e presente, com os quais convida o público a um mistério. Sua casa pode ser decorada com uma estética vintage, mas seus pratos são uma autêntica fusão de sabores e nacionalidades que vão surpreender agradavelmente o público.
texto retirado da critica: https://www.ecartelera.com/noticias/critica-cocinero-ultimos-deseos-55944/)
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